Da Iniciação ao Sacerdócio

Paraense, nascido em 09/02/1955. Sacerdote Pleno (OYE) da Religião Tradicional Africana, Bábàlorixá da nação Ketú. É o líder espiritual deste Templo, fundado em 26/07/1976, situado na Rua Lameira Bittencourt, 2120 - Benguí em Belém(PA). Iniciado em 1977, filho de Cícero Fernandes de Araújo (Ayra Fa Beron), Bábàlorixá da Nação Jeje Savalu em Salvador(BA), já falecido. Realizou suas ''obrigações'' de 14 e 21 anos com Joselita Pereira dos Santos (Omeran), Iyalorixá da Nação Ketú, também de Salvador(BA).

Tem extensa descendência religiosa, pois já iniciou 44 ''barcos'', tendo 129 filhos por ele iniciados, além de 42 filhos aos quais presidiu as ''obrigações''.

Foi o precursor e primeiro Coordenador Estadual do INTECAB/PA. É presidente da ''IPAMO EGBE ÈDÉ YORUBÁ NI BASÌÌ'' (Sociedade de Preservação da Língua Yorubá no Brasil/Pará), sendo o único professor da Língua Yorubá do Norte, tendo ministrado diversos cursos no Pará e em outros estados do Brasil.

Pai Walmir

(Sinônimo de Liderança Religiosa)

''Digo sempre que sou Ketú com raízes Jeje, porque não acho que uma pessoa que sabe cantar três ou quatro cantigas na Nação Jeje, possa se intitular jeje.

Sou muitas vezes polêmico, e isso faz com que as pessoas me interpretem mal. Sabemos que o jeje está em está em extinção e por isso é impossível manter a tradição. Enganar a mim mesmo não me é agradável e hipocrisia não é meu forte. Se não engano aos Orixás me fortalece a aura e vivo melhor. Infelizmente, hoje, as pessoas ditas ''religiosas'' fazem o que lhes é conveniente. Quando comecei a estender a hierarquia Yorubá em Belém, me foi atribuído que não existiam os cargos que eram tomados por alguns adeptos, e eu estaria inventando. Se alguém não se informa ou não sabe falar e interpretar, não é problema meu.''

Pai Walmir

  • Demonstra a solidez de sua postura sacerdotal, a firmeza de sua liderança no segmento afro-religioso no Pará e, como marca peculiar de seu caráter: a sua franqeza. Essas características, ao mesmo tempo, o fazem ser amado e combatido, porém, inegavelmente RESPEITADO. .
  • Aga Aro Níle